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Centrípetação dos movimentos urbanos (como indica o item 2 do gráfico) é política oposta à adotada nas cidades mais bem planejadas do mundo |
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem, ainda em 1a votação, o projeto de Lei da Prefeitura de São Paulo que altera o zoneamento da cidade. Segundo a matéria do Estadão (aqui), o prefeito Fernando Haddad fez algumas concessões aos movimentos de moradores que pressionaram o executivo e os vereadores, mas a essência das alterações no projeto que vai regular a expansão da cidade continua igual: ela foi pensada para favorecer o capital e a especulação imobiliária, para levar ao extremo a intensidade da ocupação das áreas já em situação crítica e para precarizar as condições de vida dos paulistanos em geral, qualquer que seja o bairro em que se encontrem.
Essa prática predatória é tão bem articulada que não é absurdo imaginar-se que se trata de um programa deliberado de destruição...
Com isso, Haddad perdeu a chance de marcar sua gestão por obras de envergadura estratégica, preferindo ajustes cosméticos e mal-pensados - política que representa uma aventura urbanística pela qual a cidade punir sucessivas gerações.
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